quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
O Mistério do Natal

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
A antropologia de Edith Stein: entre Deus e a filosofia
Mariana Bar Kusano Resumo | |
O objeto deste trabalho é voltado para o estudo da antropologia filosófica e teológica de Edith Stein (1891-1942) e as suas implicações com a pedagogia. Neste sentido; a antropologia de Stein se apresenta como um largo esforço em compreender a estrutura profunda do ser humano; tanto na relação que ele estabelece com as coisas; como na relação que ele mantém com outros seres humanos e; por fim; na sua relação com Deus. Suas análises procedem do método fenomenológico de Husserl para serem; posteriormente; submetidas à indagação metafísica de Tomás de Aquino e; neste movimento; que vai da fenomenologia ao tomismo; Stein descreve a constituição essencial do ser humano; enquanto formado por corpo; alma e espírito; bem como a individuação dessa estrutura essencial. A análise steiniana sobre o homem parte de uma exigência pedagógica e; por esta razão; o presente trabalho apresenta como hipótese a tentativa de demonstrar de que maneira a antropologia de cunho filosófico e a antropologia que repousa sobre os dados Revelados; constituem o fundamento da prática e da teoria pedagógica. http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/111474/a-antropologia-de-edith-stein-entre-deus-e-a-filosofia.html |
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
PARABÉNS !!!!!!!!!!!!
CORDIALMENTE,
KÁTIA GARDÊNIA
terça-feira, 30 de novembro de 2010
FILOSOFIA E LITERATURA: A FORMAÇÃO DO PENSAR CRÍTICO SEGUNDO WALTER BENJAMIN
Autor: Francisco Kennedy Castro Cunha
Co-autor: Kátia Gardênia da Silva Coelho
E-mail : gardyinj@yahoo.com.br
Orientador(a): Dra. Cleudene Aragão;
Dra. Tereza de Castro Callado
Este trabalho apresenta a questão da formação do pensar crítico do discente universitário, ou seja, o futuro professor de literatura para a aplicação de uma língua estrangeira. Levanta-se a problemática sob a relevância dos textos literários como instrumento para o conhecimento de uma determinada LE. Vale ressaltar que tanto a literatura como a filosofia cumpre o papel na formação de leitores competentes, críticos e reflexivos do pensar. Entretanto, percebemos que quando se fala na questão de se trabalhar com textos literários a compreensão de uma nova língua, surge à dificuldade para perceberem o universo de saberes em que a literatura pode proporcionar ao aprendizado de LE. Com isso, vemos a relação entre filosofia e literatura como meio para a educação inovadora dos jovens universitários. Tendo como fundamento ao desenvolvimento de leitores livres para deixarem o espírito criativo construir um novo conhecimento em comunhão com a sociedade. Nesta perspectiva resolvemos tomar como referência o texto de Walter Benjamin A vida dos estudantes onde o filósofo faz uma crítica sobre a formação dos jovens na universidade. Segundo Benjamin há uma diferença entre o ensinar e o educar. Enquanto que a primeira procura formar o aluno apenas como receptor de conteúdos, sem proporcionar ao estudante a capacidade para criar seu próprio conhecimento, o educar propõe a relação professor – aluno em que ambos possam fazer uma troca de conhecimento e construir um novo olhar sobre a realidade. Então, percebemos a atualidade do pensamento de Benjamin para a formação do pensar crítico dos professores de língua estrangeira com o auxílio do olhar filosófico e literário, visto que ambos nos ajudam a fazermos uma leitura crítica da sociedade.
PALAVRAS- CHAVES: ESPÍRITO, EDUCAÇÃO, FILOSOFIA, LITERATURA
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Edith Stein e Neotomismo
Por Francisco Renaldo da Costa
Digno de ter em conta, para compreender o pensamento centro-europeu nas primeiras décadas do século presente, e o movimento neo-escolástico, forte e animado entre outros documentos por duas encíclicas: Aeterni Patris (1897) de Leão XIII e Pascendi (1907) de Pio X. Ambos documentos exortam a recorrer sobre tudo a Santo Tomas. Com ele se pretendia salvaguardar o pensar católico dos perigos do modernismo; sem parar, esta postura trará como conseqüência uma ruptura mais profunda entre cultura e Igreja. O ressurgir do neotomismo alcançou um forte florescimento em algumas nações centro-européias.
Estava atenta Edith Stein ao movimento neo-escolástico em sinal da Igreja católica segundo confissão própria, considera que sua posição principal há de ser a de servir de ponte entre os dois mundos: o mundo tomista e o pensar moderno. Um primeiro instante seria o estudo Husserls Phanomelogie Und die Philosopie des heiligenl Thomas von Aquino ( A fenomenologia de Husserl e a filosofia de Santo Tomas de Aquino), de 1929; um segundo é a tradução levada a frente do tratado De Veritate de Santo Tomas nos anos 1931 – 1932; o terceiro constituiria sua participação no Congresso Tomista de Juvisy, em 1932, em que se perseguia um aproximar-se da fenomenologia; o quarto é sua grande obra “Ser finito e Ser eterno”, escrita em 1936. A aproximação destas duas cosmovições não estava motivada exclusivamente por motivos de coincidência cronológica; pesam também semelhanças temáticas e influxos mútuos.
No debate sobre a existência ou não de uma filosofia cristã, reativada nos anos 30 de nosso século, Edith Stein defende pelo recurso a quantas fontes contribuem dados. Razão e Fé, longe de excluir-se, muito bem está chamadas a colaborar, são meios legítimos de conhecer humano. O princípio que adapta Edith Stein cai formulado da seguinte maneira: “O filosofo que não quer ser infiel a sua finalidade de compreender o ente até suas últimas causas, se vê obrigado a estender suas reflexões no campo da fé, mais além do que lhe é acessível naturalmente”[1]. Dito de outro modo: “Uma compreensão racional do mundo, é dizer, uma metafísica … só pode ser alcançada pela razão natural e sobrenatural conjuntamente”. O resultado desta colaboração seria o perfectum opus rationis[2].
[2] Id., Ibid., p. 44.
sábado, 13 de novembro de 2010
INFORME
Venho por meio desta informá-los que irei apresentar uma comunicação com o título A NEGAÇÃO DA VIDA EM EDITH STEIN NA PERSPECTIVA DE NIETZSCHE na Semana de Universidade UECE ( ITAPERI)
data:Dia: 23/11/2010
Local: G-3
Hora Inicial: 18:30
CORDIALMENTE,
KÁTIA GARDÊNIA
Resumo de comunicação
O Estado e Histórico em Edith Stein e Hegel
Autora: Kátia Gardênia da Silva Coelho
Mestranda em Filosofia UECE/Funcap
Email: gardyinj@yahoo.com.br
Orientadora: Dra Maria Celeste de Sousa - FCF
Co - orientador: Mestre Gilfranco Lucena dos Santos - UFRB
O presente trabalho tem como objetivo explicitar segundo o pensamento fenomenológico de Edith Stein sobre a questão do Estado enquanto portador do acontecer histórico como instrumento da moralidade e da liberdade. Para tal empreendimento a autora busca analisar o pensamento Hegeliano, visto que, o filósofo apresenta o desenvolvimento do espírito na história pelo qual o Estado contribui para que a liberdade seja concretizada enquanto união da vontade subjetiva com a vontade racional. Desta maneira, o conteúdo da história tem o Estado como portador para a realização da moral que certamente concebe a história ao processo do desenvolvimento do espírito. Stein concordará quanto à questão de o Estado ter sua origem de um processo espiritual, entretanto, distanciará do filósofo sobre a posição de um Estado absoluto, na medida em que, o valor de toda realidade espiritual do indivíduo perpassa pelo Estado. Poderíamos destacar uma possível aproximação entre ambos quanto à questão do conceito de soberania, para o qual a soberania é do Estado e não do povo como era sustentada por Rousseau. Conclui-se que Hegel escreve uma filosofia da história com a intenção de resolver o problema da efetivação da liberdade no mundo e a razão na história é justamente essa busca da ideia da liberdade que se realiza através do Estado, enquanto Edith Stein a luz do método fenomenológico busca investigar a estrutura ôntica do Estado, pois não estava preocupada em fundamentar um Estado ideal ou universal.
Palavras – Chaves: Estado, História, Liberdade e Soberania.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
COMUNICAÇÃO NO III COLÓQUIO HEQUELIANO
NO CENTRO DE HUMANIDADES NA RUA LUCIANO CARNEIRO BAIRRO DE FÁTIMA
KÁTIA GARDÊNIA
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Urgente! Papa Bento XVI se pronunciou aos católicos do Brasil

“Amados Irmãos no Episcopado,
«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.
PP Bento XVI
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Especialista hablará en la UCSF sobre Edith Stein y la educación

La conferencia, organizada por el Departamento de Filosofía y Teología de la UCSF, se enmarca en los actos conmemorativos por los 500 años del nacimiento de Santa Teresa de Jesús,
El catedrático también ofreció hoy una charla sobre "Educación y mística" en el Colegio Nuestra Señora de Lourdes, de esta capital santafesina.
Asimismo, los días 6, 7 y 8 de octubre, a las 20, en la capilla del Convento de las Carmelitas Descalzas, avenida López y Planes 4116, se referirá a la "Oración Contemplativa - Experiencia Mística".
El doctor Sancho Fermín es profesor en la Facultad de Teología del Norte de España (sede en Burgos) desde 1998; director del Centro Internacional Teresiano-Sanjuanista desde junio de 1999 -afiliado al Teresianum y con convenio con la Universidad Pontificia de Salamanca, la Facultad de Teología del Norte de España con sede en Burgos y con la Universidad Católica de Río de Janeiro-; y especialista en espiritualidad, mística y antropología espiritual, Edith Stein -Santa Teresa Benedicta de la Cruz- y la beata Isabel de la Trinidad.
Informes: (0342) 4603030 y 4603127 o por correo electrónico institucional@ucsf.edu.ar .+
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Indivíduo e Sociedade em Karl Marx e Edith Stein

Autora: Kátia Gardênia da Silva Coelho - Mestranda em filosofia UECE
E-Mail: gardyinj@yahoo.com.br
Orientadora: Professora Dra Maria Celeste de Sousa – FCF
Co-orientador Professor Mestre Gilfranco Lucena dos Santos- UFRB
Nossa intenção não é de fazer uma confrontação entre Edith Stein (1891- 1942) e Karl Marx (1818- 1883), contudo apresentamos pontos convergentes ou divergentes em ambos ao que concerne a questão da relação entre indivíduo e sociedade. Logo, pode-se perguntar: qual o papel do indivíduo para a sociedade? De que maneira o indivíduo pode está imerso no coletivo e resguardar a sua individualidade, ou mais propriamente a subjetividade? É justamente partindo de tais questionamentos que nos levam em busca de uma compreensão da intersubjetividade como fundante do mundo humano. De fato, ambos procuram conhecer o significado da natureza humana no âmbito das relações, visto que, o homem só se humaniza e se realiza na convivência social. Temos então Edith Stein, em geral, fazendo uso do método fenomenológico que tem como pretensão de averiguar a problemática do indivíduo no seu particular e comunitário. Enquanto Karl Marx, procura analisar a questão da alienação do indivíduo inserido em uma sociedade capitalista como reflexo das relações da vida social. Para Stein, a tentativa de compreender o núcleo do ser humano é necessária analisarmos a complexidade das experiências vividas pela pessoa na sociedade. Podemos concluir que os filósofos levantam a questão, apontam algumas diretrizes que possibilitem o indivíduo viver na sociedade e ser capaz de resguardar a sua individualidade em uma convivência coletiva. Marx nos fala de uma sociedade que já não tivesse o poder e o lucro como o maior valor para a sociedade, mas que fosse capaz de valorizar o ser genérico do homem, enquanto Stein nos apresenta uma sociedade que deixe manifestar o ser espiritual do homem para que ele possa agir na sociedade de forma consciente e livre.
Palavras-chave: alienação, massa, sociedade