quinta-feira, 16 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Mini-curso

Além do cartaz ,em São Paulo teremos, uma palestra no dia 27 à noite na UNIFESP- Guarulhos e uma jornada na Faculdade São Bento (manhã e noite) no dia 30 . Na noite do dia 28, teremos uma palestra na USP no LEI-Laboratório de Estudos sobre a Intolerância
Simpósio de Estudos Fenomenológicos
PROMOÇÃO: Grupo de Pesquisa em Religiosidade e Processos de Subjetivação – PUCPR
Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Humano (Nedhu) - UFPR
T E M A S QUE SERÃO ABORDADOS:
Dia 04/10
08:00- 12:00 - Edith Stein e a “fenomenologia da harmonia”
14:00 – 18:00 - Fenomenologia e Experiência Religiosa (Mesa Redonda)
Dia 05/10
08:00 - 12:00 Antropologia fenomenológica de Ludwig Binswanger
14:00 - 18:00 – As fontes da fenomenológicas da psicologia e da psiquiatria (Mesa Redonda)
Dia 06/10
08:00 - 12:00 - Fenomenologia e psicopatologia: Entrelaçamentos.
PROPOSTA DO CURSO / PROFESSORES (PALESTRANTES):
O Simpósio de Estudos Fenomenológicos promovido pelo Grupo de Pesquisa em Religiosidade e Processos de Subjetivação – PUCPR e do Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Humano (Nedhu) – UFPR, visa refletir sobre as diversas possibilidades de entendimento da experiência humana a partir de uma perspectiva fenomenológica e discutir as relações entre psicologia e religião; fenomenologia e psicopatologia à luz de Ludwig Binswanger e Edith Stein.
Profª Drª Angela Ales Bello (Pontifícia Universidade Lateranense - Roma)
Profª Drª Aparecida Turolo Garcia (Universidade do Sagrado Coração - Bauru)
Profº Drº Aníbal Fornari (Universidade Católica de Santa Fé – Argentina)
CARGA HORÁRIA: 20 horas
DATA: 04 a 06 de outubro de 2010
LOCAL: Auditório Maria Montessori - PUCPR
HORÁRIO: Dia 04 a 05 - Períodos: Manhã e Tarde e Dia 06 Período- Manhã
PARTICIPANTES: Profissionais e Estudantes de psicologia, filosofia, teologia e áreas afins.
INSCRIÇÕES: www.pucpr.br/extensao
PERÍODO: Até 03/10/2010
INFORMAÇÕES:
LOCAL: Programa de Mestrado em Teologia - PUCPR FONE: (41) 3271-1359
TAXAS: R$ 15,00
COORDENAÇÃO: Prof. Dr. Márcio Luiz Fernandes e Profª Drª Clélia Peretti
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
III Congresso Brasileiro de Psicologia Ciência e Profissão
Resumo do simpósio apresentado no
III Congresso Brasileiro de Psicologia Ciência e Profissão,
ocorrido no dia 05 de setembro de 2010.
Neste evento haviam 11.000 participantes
e nessa sala estiveram presentes cerca de 50 pessoas.
Resumo: CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA DE EDITH STEIN E ÂNGELA ALES BELLO À PSICOLOGIA BRASILEIRA
EDITH STEIN, filósofa, assistente e orientanda de EDMUND HUSSERL, no período em que a fenomenologia é criada e amplamente discutida na Alemanha defende o doutorado sobre os problemas da empatia. Em seguida desenvolve trabalhos sobre a estrutura da personalidade humana. Nessas obras a relação entre fenomenologia e psicologia é muito próxima. ÂNGELA ALES BELLO, professora de história da filosofia contemporânea da Universidade Lateranense de Roma e responsável pelo Centro Italiano de Pesquisas fenomenológicas, aprofundou estudos nesses dois fenomenológos e tem vindo ao Brasil como convidada a divulgar seus achados com freqüência considerável. Seu currículo conta com 248 publicações científicas. Este simpósio busca apresentar a contribuição fenomenológica de Ângela Ales Bello à psicologia brasileira. Para tanto apresentaremos trabalhos que se referem a psico-oncologia e religiosidade a partir de reflexões da obra de Edith Stein; a encarnação da atitude fenomenológica como possibilidade de orientação ao psicólogo, de acordo com a obra de Ângela Ales Bello; e a análise crítica do ensino desta fenomenologia, da íntima relação entre psicologia, história, religião, intersubjetividade e o rigoroso fundamento que a acompanha. Assim, o objetivo é apresentar profundas e amplas contribuições da fenomenologia, retomada por Ângela Ales Bello, para a psicologia brasileira, por meio de estudos realizados a nível de pós-graduação e docência, que estão em pleno desenvolvimento em nosso país.
Autor 1: Joelma Ana Espíndula
Co-autores: Elizabeth Ranier Martins do Valle
Título: PSICO-ONCOLOGIA E RELIGIOSIDADE: CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA DE STEIN PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
Financiador: FAPESP/CAPES
Instituição: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo/RP.
A proposta desta mesa redonda é mostrar aos participantes recortes da tese de doutorado, como profissionais de saúde percebem a religiosidade e a espiritualidade de seus pacientes em tratamento de câncer e como eles vivenciam a sua própria espiritualidade, no referencial de análise da fenomenologia antropológica desenvolvida por Edith Stein (fenomenóloga, estudiosa de Edmund Husserl) e interpretada por Ales Bello que buscam
compreender a essência do ser humano sob aspectos corpóreos, psíquicos e espirituais. A maioria dos profissionais de saúde se diz Espiritualista, dois são Católicos, um médico se diz Budista e uma médica Espírita. Acreditam que a religião é inerente a todo ser humano. Os convictos de suas religiões crêem na proteção divina e reconhecem a religiosidade como sustento e conforto para o paciente e seus familiares enfrentarem a situação de adoecimento. Os profissionais de saúde esperam que esses enfermos vivam a sua fé com prudência e sempre aderindo à realidade.
Autor 2: Cristiano Roque Antunes Barreira
Título: ANGELA ALES BELLO E A ENCARNAÇÃO DA ATITUDE FENOMENOLÓGICA COMO ORIENTAÇÃO AO PSICÓLOGO.
Instituição: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto-USP/RP
A presença da fenomenologia na psicologia brasileira ganha vulto como perspectiva epistemológica com diretas incidências práticas. Há mais de dez anos, as dificuldades de apreensão e operacionalização da fenomenologia têm sido particularmente superadas pelo auxílio do pensamento da filósofa italiana Angela Ales Bello. A expressão de seu pensamento atualiza uma fenomenologia encarnada em que o rigor do processo de desobstrução intelectual ilumina os fenômenos analisados num ritmo que apreende e acompanha o tempo vivido do outro numa clara disposição empática. Esse movimento encarnado é um convite intersubjetivo que persuade pelo o que o fenômeno impõe enquanto aquilo que é. A despeito da tensão exigida, Ales Bello deliberadamente evita perder aquilo que pode ser individuado como sendo a própria essência da fenomenologia: a redução fenomenológica. Ao apreender e acompanhar o movimento do outro diante das subtrações que expõe passo a passo, o ritmo trabalhado pela filósofa distende o processo ofertando-o naquilo que tem de mais simples, a explicitação da coisa que esteja em questão. A mostração das facetas corporais, psíquicas e espirituais, entrelaçadas numa mesma unidade consciencial, impede o psicólogo de atuar omitindo sua atenção da materialidade, supervalorizando o psíquico ou descredenciando a razão e a liberdade alheia. Desse modo, pode-se considerar que a contribuição de Ales Bello para a psicologia brasileira implique um processo ativo de mediação dos psicólogos que saiba metodicamente encarnar o cuidado de si, si mesmo e si como um outro, atualizando a redução fenomenológica como processo dialógico pautado no tempo do outro revelado pela empatia.
Autor 3: Miguel Mahfoud
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
Título: A fenomenóloga Angela Ales Bello no Brasil: rigor contra preconceito
Seguindo rigorosamente a fenomenologia clássica de Husserl e Stein, Angela Ales Bello articula as áreas da filosofia, psicologia, história e religião ao mesmo tempo que abre caminho ao acesso à estrutura humana universal que cada um pode advertir em suas vivências mais próprias. No Brasil, esse trabalho resultou no enfrentamento claro de alguns pontos fortes do preconceito intelectual que frequentemente chega a desqualificar a contribuição da fenomenologia. E o faz demonstrando sistematicamente a falta de fundamento. Apresenta o tema da historicidade, história e historiografia em relação com o mundo-da-vida (intersubjetividade e a cultura), enfrentando o preconceito de que a fenomenologia não chega a se ocupar da dimensão histórica por se voltar à apreensão de essências. A intersubjetividade apreendida como condição essencial do humano afasta a errônea concepção de que a busca da essência nos afastaria da vivência assim como se dá ao nos conduzir a uma metafísica. Na intersubjetividade, o exame da própria experiência pode revelar algo de estrutural compartilhado por todos; nela a particularidade não vem a ser abandonada no exame das experiências vivenciais compartilhadas coletivamente, examinando história, cultura e pessoa em suas inter-relações necessárias. O desenvolvimento dos temas da hilética e noética colhe o momento originário onde materialidade e significado são inseparáveis: a fenomenologia realista faz resultar superficial a crítica de abstração ou de idealismo que vez e outra acompanha o ensino de fenomenologia no Brasil.
ENVIADO POR:
Prof. Dr. Andrés Eduardo Aguirre AntúnezDocente do Departamento de Psicologia ClínicaCoordenador da Clínica Psicológica - PSCInstituto de Psicologia - Universidade de São PauloAv. Prof. Mello Moraes, 1721 - CEP 05508-030Cidade Universitária - São Paulo
sábado, 4 de setembro de 2010
MATERIAL ENVIADO POR NOSSA CORRESPONDENTE DE ROMA

Proponho que a EDUSC divulgue mais esse livro para que os interessados possam encontrá-lo com facilidade. Um grande abraço, Ir Jacinta.
ZENIT: Conte-nos mais sobre a conversão dele para o catolicismo...
Cristina Siccardi: Esta chegou através de um cansativo percurso intelectual e espiritual. Sua biografia identifica-se com a elaboração do pensamento e com o empenho da alma. John Henry Newman está situado entre os grandes pensadores, filósofos e teólogos da história da humanidade. Sua bibliografia, que se têm edificado no mundo no transcurso dos 120 anos desde sua morte, é enorme.Com espírito de explorador, atento e escrupuloso pesquisou o interminável nó de caminhos que é o protestantismo. Primeiro como calvinista e depois como anglicano, para depois chegar com alegria à Igreja de Pedro, como pôde experimentar também outro convertido excepcional: Santo Agostinho. Newman comportou-se como o capitão que governa seu navio de guerra com destreza e competência e, sem trégua alguma, alcançou com grande humildade, e sobretudo com zelo, a meta desejada.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010
GÊNERO: PERSPECTIVAS ANTROPOLÓGICAS E FENOMENOLÓGICAS EM EDITH STEIN
Resumo
O presente artigo reflete sobre as questões de gênero no pensamento de Edith Stein (1891-1942), filósofa e discípula de Edmund Husserl. A reflexão verte sobre uma análise fenomenológica do ser humano nas suas diversas dimensões. O artigo explora a contribuição da filosofia da autora para o desenho de uma nova antropologia feminina no interior dos estudos de gênero e propõe uma visão unitária da natureza humana. Trata de seu itinerário especulativo, de sua ativa participação no contexto dos movimentos feministas da época para a entrada da mulher no mundo do trabalho, na vida social e política, quebrando paradigmas de uma cultura androcêntrica voltada para a definição dos valores e das relações tanto pessoais como institucionais. Aponta para o valor da corporeidade como base para o estudo do sujeito na sua singularidade e na sua dimensão intersubjetiva. As diferenças de gênero são indicadas como diferenças essenciais e dizem respeito à estrutura do ser humano.
ARTIGO COMPLETO: http://www.est.edu.br/periodicos/index.php/estudos_teologicos/article/viewArticle/43
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Contribuições da fenomenologia de Edith Stein e Angela Ales Bello à psicologia brasileira'

05 de setembro (domingo),
sala 803, 8º andar da
UNINOVE, das 14h às 16h.
Formação em Psicologia – Formação do Psicólogo
CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA DE EDITH STEIN E ÂNGELA ALES BELLO À PSICOLOGIA BRASILEIRA
ANDRÉS EDUARDO AGUIRRE ANTÚNEZ – UNIVERDIDADE DE SÃO PAULO
PSICO-ONCOLOGIA E RELIGIOSIDADE: CONTRIBUIÇÕES DA FENOMENOLOGIA DE STEIN PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
JOELMA ANA ESPÍNDULA – ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
ELIZABETH RANIER MARTINS DO VALLE
ANGELA ALES BELLO E A ENCARNAÇÃO DA ATITUDE FENOMENOLÓGICA COMO ORIENTAÇÃO AO PSICÓLOGO
CRISTIANO ROQUE ANTUNES BARREIRA – ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO – USP/RP
A FENOMENÓLOGA ANGELA ALES BELLO NO BRASIL: RIGOR CONTRA PRECONCEITO
MIGUEL MAHFOUD – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Thine Own Self: Individuality in Edith Stein's Later Writings

Sarah Borden Sharkey
This is a clearly written, detailed, fine scholarly study of Edith Stein's attempt in her later work, especially Finite and Eternal Being, to develop a consistent metaphysics of individuality, offering a modern version of what the medieval scholastic Duns Scotus had tried to do with his notion of haecceitas (literally: 'thisness'). Edith Stein maintains that human beings not only participate in the universal form of humanness but also that each possesses an individual form which has its own distinct intelligibility. The two forms (universal and individual) are not co-present as independent parts but seamlessly unite to produce the single substantial form with its unique essence. Each person (e.g. Socrates) has an essence (what it is to be Socrates) and this is what Stein calls 'individual form' (individuelles Wesen).
Furthermore, Stein believes, the individual as such must be recognized as intelligible precisely as an individual and not just as a member of the species 'human'. This intelligibility of the individual goes against traditional views (from Plato and Aristotle through Aquinas) according to which what is intelligible for humans is the universal. To defend her view a radical modification of the traditional Thomistic account (that places intelligibility in the formal and universal and individuation in the material) is required, and this is what Stein sets out to do in her magnum opus Finite and Eternal Being (completed in 1936 but published posthumously in 1950).[1] Indeed, Finite and Eternal Being is Stein's most ambitious and difficult work, a sprawling ontological meditation on existence, essence and being, which was a reworking of her earlier Potency and Act,[2] a work that she had proposed in 1930 for her Habilitationsschrift in her second unsuccessful attempt to gain that German university teaching qualification.
Borden Sharkey's new study is primarily expository of Stein's ontological discussions and succeeds very well in clarifying Stein's notions of individual form, essential being, and whatness (quiddity), in relation to the more familiar accounts in Aristotle, Aquinas, Scotus and others. This is careful exegesis. For example, Borden Sharkey is alert to the terminological ambiguities and inconsistencies in Stein's writing and even provides a helpful glossary of Stein's technical terms. Stein -- in part following Husserl and Heidegger -- uses several variants of 'essence' (Wesen), including Wesenwas, Wesenheit, Einzelwesen, individuelles Wesen, as well as speaking of 'whatness' (Washeit), and other terms (e.g. Selbstand, subsistence) to distinguish different dimensions of essentiality and quiddity. Stein, for instance, recognizes that to be an individual is itself a form. There is an essence of individuality -- a common character individual things must necessarily have in order to be individuals. But aside from this formal essence, as it were, there is also the unique individual character of the individual -- what makes it this particular and not just a particular. She struggles to articulate this insight especially in Finite and Eternal Being Chapter Eight, entitled 'The Meaning and Foundation of Individual Being'.
Borden Sharkey critically engages with Stein's attempts to articulate the form of the individual. In the end she finds Stein's account of human individuality to be closer to Aquinas' account of angelic individuality (whereby each angel instantiates its own type and there are different types of angels, as expressed in the angelic hierarchy) rather than to the Thomist position on human individuality. For Aristotle and Aquinas, form is the principle of commonality (and intelligibility -- since understanding is of the common or universal) and matter the principle of individuality. Humans are identical in terms of their humanness but differ in terms of their accidental qualities. This does not seem to safeguard the true individual identity of humans. Stein criticizes Aristotle and the medievals for making matter to be the principle of individuation. Matter does not have this power. Form is what individualizes. Humanity is a universal essence, which all humans share by virtue of being human (FEB, p. 470) but there must also be an individual essence, what makes me the unique person I am, what gives me enduring identity.
As is well known, Stein, following a night reading St Theresa of Avila in the home of Hedwig Conrad-Martius, converted to Catholicism in January, 1922, and thereafter (to leave aside completely her personal journey into the convent) began to read herself into Thomistic philosophy, even translating Aquinas' De Veritate. Thus, for the Festschrift commemorating Husserl's seventieth birthday in 1929, she submitted an essay which was essentially a dialogue between Husserl and Aquinas: 'An Attempt to Contrast Husserl's Phenomenology and the Philosophy of St. Thomas Aquinas'. The original draft had been written in the form of a dialogue between these two thinkers: 'What is Philosophy? A Conversation between Edmund Husserl and Thomas Aquinas'.[3] Here she presents the common link as Brentano. Husserl and Aquinas both sought philosophy as rigorous science, 'the serious, sober inquiry of reason'. Aquinas recognizes the limits of human reason (natural reason) but also recognizes the domain of what is absolutely true independent of human subjectivity, a domain Husserl's transcendental phenomenology (which remains fixed in the domain of a world constituted by subjectivity) cannot reach. Both Aquinas and Husserl were interested in the 'analysis of essences' (Wesensanalyse). But Thomas' distinction between existence and essence allows for him to think of the world as created.
Most commentators on Stein over the years have sided either with Stein's Husserlian or with her Thomist meditations, and few like her attempts to develop a dialogue -- even a synthesis -- between these two figures. Moreover, Stein was not a Thomist in the usual sense. She was not a participant in the then burgeoning Neo-Thomist movement in Europe, although she was deeply influenced by her contemporary, the German Jesuit theologian and Augustine scholar Erich Przywara (1889-1972), who was a personal friend of Husserl's and with whom Stein was in correspondence between 1925 and 1931. Przywara's Analogia Entis[4] (1932) was deeply influential for her Finite and Eternal Being (hereafter 'FEB'; see especially, pp. xxix-xxxi, where she records her debt to Przywara). As Borden Sharkey notes, Stein was trained in phenomenology (and was Husserl's assistant from 1916 to 1918) and was particularly interested in the justification of the human sciences, especially psychology in its relation to the unique human individual.
Stein never leaves behind her phenomenology; indeed, she continues to discuss the manner in which it can relate to metaphysics or ontology in Finite and Eternal Being. Stein, following Husserl and Scheler, wanted to develop both a phenomenology and an ontology of the person as a unique individual and as a substance. In a certain sense, she was an existentialist who valued the unique and original in human existence, but she moved more in the direction of ontology influenced both by her close association with the Munich realist school of phenomenologists, especially Hedwig Conrad-Martius (and Jean Hering who wrote an influential article on essence)[5], as well as with Martin Heidegger, whom she knew quite well from her time in Freiburg. In her Author's Preface (written in September 1936) to Finite and Eternal Being, she acknowledges the importance of Heidegger's philosophy of existence as she found it in Being and Time, as well as Hedwig Conrad-Martius' ontology. Indeed, Stein acknowledges certain 'reminiscences' of Heidegger in her own study. Stein commends Heidegger's move to study Being itself and not just beings as such but disagrees with Heidegger's location of the understanding of Being solely in relation to human projection. 'Metaphysics is concerned with beings as such and not with human being alone', she writes (FEB, p. 551). Heidegger, for her, has made the mistake of placing all his emphasis on the finite human Seinsverständnis whereas the understanding of Being cannot be a 'property of finitude'. The finite needs to be measured against an infinite understanding. Stein herself follows Conrad-Martius in thinking that finite being implies infinite being.
Furthermore, Stein, in returning to Thomas, is not being an antiquarian. Under the influence of Husserl and Przywara, she wanted to develop an ontology that is sensitive to the complexity of human consciousness as, to put it in Heideggerean terms which she does not use, the site where being is revealed. In fact, Stein begins from the more Husserlian point of view, beginning with Descartes' discovery of the ego cogito as a recognition of the fact of one's own existence as a conscious subject. In other words, all inquiry must begin from the 'life of ego' (Ichleben, FEB, p. 36). As Stein puts it, my certitude about my own existence is the most primordial, intimate and immediate self-experience I can have (FEB, p. 36).
For Stein this is consistent with Aristotle, since, following Aristotle, she thinks of the living organism as the model for understanding substance. For her, the living human has a form which itself is living and progressive: 'the being of the form is life' (FEB, p. 268). There is no end to personal formation: 'the living being is never finished' (FEB, p. 270). Form or essence, then, has to be conceived of as living, evolving, developing, dynamic -- act in the genuine sense of agency -- rather than as a static constitutive principle, conceived of as a Platonic form or some kind of unfinished structure or blueprint that simply needs to be completed by matter.
Stein, then, proposes to think of individual essence in an original and challenging manner. Stein distinguishes, for instance, between the universal essence of soul (what anything must have in order to qualify as being a soul) and the specific nature or 'personal particularity' of a soul (also called the soul's essence, see FEB, p. 432). Personal essence can be changed radically (as in the case of genuine remorse) and yet there must be a deep continuing identity. There is -- and here the influence of St Theresa of Avila is evident -- something like an interior 'castle of the soul' (FEB, p. 435). Stein recognises that most individuals never reach this depth of soul nor do they live 'collected lives' (inspired here by Heidegger). Yet, all spiritual teachings recognise the need to enter into this inner life and to recognise its depth. Stein's meditations on individual being and personhood weave around these themes. Given this complex background, as well as the tragic manner in which Stein's work was disrupted due to her persecution and death at the hands of the Nazis, it is difficult to form an overall sense of Stein's project.
Borden Sharkey does an excellent job of articulating Stein's basic intent to develop an account of human existence that recognized its common form (animal rationale) and also the uniqueness of each individual, situated, historical existence as a person. The person, moreover, is not just a mereological sum of parts but has a distinct individuality, identity and wholeness (as well as a capacity to develop). Matter alone cannot account for this individuality. Borden Sharkey sees Stein's account of the relation between individual and universal as influenced by Husserl's accounts in Logical Investigations and in Ideas I. Individuals instantiate universals. Chapter Six gives a particularly clear account of Husserl's understanding of wholes, dependent parts and independent parts, and how this is taken up by Stein. Human nature as such is a form, but too empty and incomplete to ever come into existence on its own. It needs the determinacy given by individual human beings. Borden Sharkey's book situates Stein's discussion of individuality in relation to the philosophies of Plato, Aristotle, Aquinas and Scotus with some reference to Husserl's ontology. She finds Stein's account of individuals attractive but in the end opts for a modified Thomist position. Borden Sharkey's critique of Stein is based on the view that the Thomistic account of angelic individuality requires that angels occupy different ranks in a hierarchy. This goes against Stein's claim for the radical equality of all human beings. Stein herself contrasts humans and angels by saying that humans have hidden depths to their natures whereas angelic natures are transparent to themselves. Furthermore, for Aquinas, strictly speaking, it is designated matter -- not prime matter -- that is the principle of individuation.
Borden Sharkey's monograph is a valuable contribution to the research literature of the later Stein. She shows great familiarity with Stein's work and great affinity with her project to develop an ontology of individual personhood. Furthermore Borden Sharkey, admirably, does not attempt to draw a sharp contrast between the earlier phenomenological Stein and the mature Catholic metaphysician. Stein was an intensely sincere and deep thinker who sought to explore the uniqueness of the individual person and the depth of personal being drawing on diverse resources. She sought to do so, in particular, by rethinking (unencumbered by the need to accurately reflect the history of philosophy) the categories of essence, form, matter, act and potency inherited from the Neo-Aristotelian Scholastics but informed by the ontological considerations of Husserl, Conrad-Martius, Heidegger and others.
Borden Sharkey's essay is a first step in a very complex terrain, but one which can yield much insight. The whole subject of the interrelation between Husserl's (and the early Munich school phenomenologists, including Conrad-Martius, Hering and others) interest in ontology (including formal ontology), Heidegger's fundamental ontology, and Scheler's and Stein's personalism is most complex and fascinating. Even more challenging is to bring these ontological discourses into relation with the historical context in Aristotle and Aquinas. Stein's work is extremely rich in insight, even if its overall systematic ambition remains unconvincing. More will need to be done to articulate the understanding of essence in Husserl and Stein (especially given the revival of interest in formal ontology and analytic metaphysics), but Borden Sharkey has made a significant contribution to this challenging field and has admirably demonstrated Edith Stein's importance as an original philosopher of depth.
[1] Edith Stein, Endliches und Ewiges Sein: Versuch eines Aufstiegs zum Sinn des Seins,, Edith Stein Werke Band II (Freiburg: Herder, 1949), trans. Kurt F. Reinhart as Finite and Eternal Being (Washington, DC: ICS Publications, 2002). Hereafter 'FEB' followed by the page number of the English translation. Borden Sharkey uses her own translation in citing passages from this work but maintains references to the page numbers of the published English translation.
[2] Edith Stein, Potenz und Akt. Studien zu einer Philosophie des Seins, ed. Hans-Rainer Sepp, Edith Stein Gersamtausgabe 10 (Freiburg: Herder, 2005). English translation: Potency and Act: Studies Toward a Philosophy of Being, ed. L. Gelber and Romaeus Leuven, O.C.D, trans. Walter Redmond, The Collected Works of Edith Stein, Vol. 11 (Washington, DC: ICS Publications. 2009).
[3] Both versions have now been published as a parallel text as 'Husserl and Aquinas: A Comparison', in Edith Stein, Knowledge and Faith, trans. Walter Redmond, The Collected Works of Edith Stein VIII (Washington, DC: ICS Publications, 2000), pp. 1-63.
[4] Erich Przywara, Analogia Entis (Munich, 1932), a translation by John Betz and David Bentley Hart is in preparation for Eerdmans.
5 See Jean Hering, 'Bemerkungen über das Wesen, die Wesenheit und die Idee', Jahrbuch für Phänomenologie und phänomenologische Philosophie vol. 4 (1921), pp. 495-543.http://ndpr.nd.edu/review.cfm?id=21130
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Material enviado por nossa correspondente em Roma.

Um grande abraço! Veja quanta coisa importante para nossos estudos e para que possamos divulgar . Ir Jacinta
ZENIT, O mundo visto de Roma
Agência de Noticias
==================================================
Edith Stein: santa e filósofa para século 21
Entrevista ao filósofo Rodrigo Guerra
Por Jaime Septién
QUERÉTARO, segunda-feira, 16 de agosto de 2010 (ZENIT.org - El Observador) - No dia 19 de agosto de 1942, Edith Stein - Santa Benedita da Cruz - morreu na câmara de gás do campo de concentração de Auschwitz. Em 11 de outubro de 1998, foi canonizada por João Paulo II no Vaticano.

ZENIT-El Observador entrevistaram Rodrigo Guerra López, doutor em Filosofia pela Academia Internacional de Liechtenstein, membro da Academia Pontifícia para a Vida, diretor do CISAV (www.cisav.org), e especialista em fenomenologia e personalismo, sobre a atualidade do testemunho e do pensamento desta importante filósofa, mística, carmelita e mártir.
ZENIT: Que importância tem uma figura como a de Edith Stein no momento atual?
Rodrigo Guerra: Edith Stein é relevante para a nossa época principalmente porque é uma santa. Com sua vida e sua morte, ela mostrou que é possível viver com radicalidade a adesão a Jesus Cristo e o amor aos seus irmãos em meio a um mundo que parece cair no absurdo, na irracionalidade e na violência.
ZENIT: Edith Stein é santa, mas também foi uma grande intelectual...
Rodrigo Guerra: O itinerário de Edith Stein rumo à santidade não se encontra à margem do seu perfil intelectual. Ao contrário, toda a sua imensa contribuição filosófica é parte de sua vida e de uma maneira misteriosa também é parte de sua preparação para o martírio. Mártir significa testemunha. Edith Stein buscou ser testemunha da verdade ao amar apaixonadamente o trabalho intelectual que exerceu em parte acompanhada por seu professor Edmund Husserl e por outros brilhantes filósofos, como Adolf Reinach, Roman Ingarden e Hedwig Conrad-Martius.
Da mesma forma, ela procurou ser testemunha da verdade no momento de aderir afetiva e efetivamente a Jesus Cristo crucificado, ao ser chamada ao Carmelo e, finalmente, ao morrer em Auschwitz nas mãos dos nazistas. Todo este caminho parece indicar que a vocação mais profunda do filósofo cristão não termina ao escrever livros e fazer carreira acadêmica, mas principalmente educando o coração em uma disponibilidade particular para seguir a verdade até a cruz.
ZENIT: O pensamento de Edith Stein é pertinente para os que vivem na primeira década do século 21?
Rodrigo Guerra: Suas contribuições na metafísica, na antropologia da mulher, na teoria da pessoa humana, na teoria do Estado e nas relações filosofia-cristianismo são sumamente lúcidas e adiantadas para a sua época. Sou da opinião de que seu pensamento será valorizado com maior amplitude e profundidade no século 21, após a queda do racionalismo ilustrado e das rupturas pós-modernas.
Em Edith Stein, é possível encontrar importantes intuições que colaboram para superar tanto o racionalismo como a desconfiança da razão. Penso, por exemplo, na forma como utiliza o método fenomenológico: sempre fiel ao dado da experiência e sempre aberta a reconhecer que o que aparece revela o ser. Edith Stein, com sua fenomenologia realista, contribui de maneira sumamente relevante para realizar o que Bento XVI chama de "ampliar os horizontes da razão".
ZENIT: As opiniões de Edith Stein sobre a mulher também foram adiantadas com relação à sua época. No entanto, talvez hoje se necessitasse ir além delas para construir um "novo feminismo". O que você acha disso?
Rodrigo Guerra: De fato, o pensamento cristão deve ser concebido como um caminho que é preciso continuar em cada geração. Edith Stein conseguiu desenvolver com grande valentia intelectual uma teoria sobre a pessoa feminina fortemente associada ao modo como ela compreendia a natureza da alma humana e o princípio de individuação. Na atualidade, temos de aprofundar justamente em aspectos como este para mostrar que a diferenciação sexual não é um mero acidente do corpo, mas sim que tem sua raiz mais profunda naquilo que constitui a pessoa humana como pessoa.
O magistério de João Paulo II recolheu justamente estas intuições que é necessário prosseguir através de um trabalho interdisciplinar. Da mesma forma, Stein apreciou a originalidade da feminilidade sem desconhecer os condicionamentos culturais nos quais a sexualidade se encontra submersa em cada época.
Por isso, na antropologia do feminino desenvolvida por Stein se encontra a semente de uma teoria personalista sobre a sexualidade e sobre que o hoje se costuma denominar "gênero". Em momentos como o atual, em que se afirma que a consistência da pessoa é principalmente uma construção cultural, é necessário voltar a autores como Stein para encontrar uma adequada articulação entre natureza e cultura que não negue nenhum desses aspectos, mas que os reconheça em sua unidade e diferença.
ZENIT: Figuras como a de Edith Stein - Santa Benedita da Cruz - são importantes, mas não se encontram facilmente como referências religiosas e culturais na sociedade atual. A que se deve esta situação? É possível corrigi-la?
Rodrigo Guerra: Por um lado, o irracionalismo pós-moderno gerou que certos ambientes acadêmicos, muitos ambientes políticos e inúmeros meios de comunicação banalizassem ao máximo o tema da verdade.
O esforço por voltar às coisas em si e encontrar nelas a verdade - como queria Edith Stein - é sumamente árduo na atualidade. Por isso, é preciso criar novos espaços que deixem que os jovens possam viver uma experiência educativa alegre, que permita a assimilação racional e criativa do pensamento de Edith Stein e de outros autores que fazem parte do legado antigo e contemporâneo do pensamento cristão.
Um dos meus professores - John Crosby - costumava dizer que a communio é o método educativo para fazer uma filosofia que ame a verdade em qualquer lugar onde esta se encontrar. Amar a verdade e manter-se fiel a ela é mais fácil quando isso é feito em comunidade. Por outro lado, é preciso reconhecer que nos falta, como cristãos, uma nova paixão pessoal e comunitária pela verdade.
A insistência de Bento XVI com relação a uma nova racionalidade, mais aberta e comprometida, parece-me que se encontra justamente nesta direção. Acho que por isso é preciso trabalhar para criar comunidades científicas que, nutridas pela experiência cristã, permitam ser ajuda para a nossa frágil razão e para a nossa enfraquecida vontade.
ZENIT: Edith Stein viveu uma amizade desse tipo com Husserl, com Ingarden e com alguns dos seus amigos: é possível hoje encontrar pessoas e comunidades assim?
Rodrigo Guerra: Durante longos anos, filósofos como Angela Ales Bello, Anna Maria Pezzella, Alasdair MacIntyre, Josef Seifert, Walter Redmond, Urbano Ferrer, Juan Caballero Bono, Francisco Javier Sancho, Eduardo González di Pierro, Diego Rosales e outros promoveram o estudo do pensamento de Edith Stein com grande sacrifício e remando contra a maré.
Seu testemunho e exemplo motivaram a criação de círculos de estudo, instituições, congressos e, no fundo, um verdadeiro movimento que reconhece que Edith Stein é um marco intelectual e espiritual para o mundo de hoje. Na Academia Internacional de Filosofia de Liechtenstein e do Chile, na Universidade Lateranense, no Instituto Edith Stein de Granada e no CISAV do México também encontramos este movimento vivo de diversas formas.
ZENIT: Edith Stein fez uma filosofia cristã e deu testemunho cristão de amor à verdade até o sacrifício de sua própria vida. Que lição ela nos dá para o momento atual?
Rodrigo Guerra: Acho que Stein, entre outras coisas, nos ensina que a vida cristã não está separada da vida intelectual e que a atividade intelectual realiza melhor sua vocação quando se deixa provocar pelo acontecimento cristão. Assim como Balthasar dizia que é preciso voltar a fazer "teologia de joelhos", parece-me que os filósofos cristãos também deveriam recuperar a consciência da necessidade de unir a vida espiritual ao trabalho filosófico.
Stein também mostra que a adesão à verdade e a Cristo, quando levada a sério, não pode estar associada à cômoda vida burguesa, mas deve se projetar em compromisso real pelas pessoas, em especial pelas mais vulneráveis e perseguidas. Um personalismo que não passe por um compromisso militante e solidário a favor da dignidade humana e da justiça desaba por falta de congruência.
ZENIT: É possível que o pensamento cristão volte a ter um lugar na cultura contemporânea? Tanto na Europa como na América Latina, as sociedades parecem cada vez mais configurar-se como se Deus não existisse...
Rodrigo Guerra: Quando Husserl morreu, Edith Stein escreveu uma breve reflexão a uma de suas amigas: "Não tenho preocupação alguma pelo meu querido professor (Edmund Husserl). Estive sempre muito longe de pensar que a misericórdia de Deus se reduzisse às fronteiras da Igreja visível. Deus é a verdade. Quem busca a verdade, busca Deus, seja ou não consciente disso".
Este breve texto reflete uma atitude de honesta simpatia por tudo o que é humano, por todas as buscas sinceras da verdade, ainda quando estejam repletas de fragilidade. Da mesma forma, mostra uma confiança grande na graça, que age de maneira misteriosa, mas real em todos.
O pensamento cristão, em particular a filosofia cristã, ressurgirá como uma proposta culturalmente relevante para a Europa e para a América Latina não tanto à base de planos estratégicos, mas quando formemos novas gerações de jovens capazes de reconhecer no seio da modernidade e de sua crise a voz das exigências fundamentais que brotam do coração humano. Estas exigências sempre estão marcadas pela fome de verdade, bondade e beleza.
No final, estas exigências são desejo de que um Deus vivo e encarnado se torne presente e reconstrua a vida, dando sentido a tudo. Todo ser humano busca Cristo, ainda que não o saiba. Toda busca honesta da verdade contribui para que uma nova cultura emirja, uma cultura na qual o cristianismo possa viver com liberdade e, a partir dessa experiência, ofereça o incentivo necessário para pensar a verdade com novos olhos.
===========================================
ZP10081608
16-08-2010
===================================================
Esta notícia é da Agência ZENIT.
Se você está interessado em receber as notícias de ZENIT pode fazer uma assinatura GRÁTIS através de:
http://www.zenit.org/portuguese/subscribe.html
ZENIT é uma Agência internacional de notícias.
Visite nossa página:
http://www.zenit.org
Os serviços de ZENIT são gratuitos para uso pessonal.
Aa reprodução dos serviços de ZENIT requer permissão expressa do editor que pode ser pedida através de:
http://www.zenit.org/portuguese/reproducao.html
(c) Innovative Media Inc.
===================================================
Você pode enviar esta noticia a um amigo no seguinte link:
http://www.zenit.org/article-25751?l=portuguese
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Edith Stein - Buscadora de la verdad
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Mensagem da Ir. Jacinta pela passagem do dia de Edith Stein
SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ – EDITH STEIN
--
Postado por Luciano Dídimo no OCDS - PROVÍNCIA SÃO JOSÉ em 8/09/2010 12:02:00 AM
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
MINI-CURSO SOBRE EDITH STEIN

Prezados amigos e colegas,
Ocorrerá nos dias 28 e 29 de setembro e 01 de outubro próximos o
mini-curso Introdução à Filosofia de Edith Stein, na UNIFESP (Campus
Vila Clementino - Metrô Santa Cruz), com a Profa. Dra. Angela Ales
Bello, da Universidade Lateranense de Roma.
Maiores informações: www.proex.unifesp.br/eventos10/edithstein/index.htm
EL SIMPOSIO FUE ORGANIZADO POR LA FACULTAD DE TEOLOGÍA

Aunque nació en el seno de una familia judía en 1891, en Yom Kippur o el día del perdón, Edith Stein se convirtió en una religiosa carmelita e incluso fue canonizada por el Papa Juan Pablo II en 1998. Sus aportes a la filosofía y su pensamiento en torno a la mujer tienen gran relevancia actual, de ahí que fuera el tema central de un simposio organizado por la Facultad de Teología UC.
Nacida en la entonces ciudad alemana de Breslavia (hoy Wroc aw, Polonia), se interesó por la filosofía desde muy joven. Atraída por la fenomenología ciencia que estudia la esencia de las cosas- fue discípula del célebre filósofo Edmund Husserl. La autobiografía de Santa Teresa de Ávila fue, según lo confesó la propia Stein, lo que determinó su conversión definitiva al cristianismo, bautizándose en enero de 1922, pese a haberse declarado atea en su juventud.
A partir de entonces, se dedica a estudiar intensamente las obras de Santo Tomás de Aquino y del beato Duns Escoto. En 1933, después de dar cursos y conferencias sobre el tema de la mujer y la pedagogía, ingresa al Convento de las Carmelitas Descalzas de Colonia, donde toma los hábitos con el nombre de Sor Teresa Benedicta de La Cruz. Sin embargo, el 2 de agosto de 1939, fue arrestada por la Gestapo junto a su hermana Rosa, también convertida al catolicismo. Después de pasar por dos campos de concentración en Holanda, fue enviada a Auschwitz, donde murió tres años más tarde.
Conocida por su particular inteligencia y cultura, esta mujer dejó numerosos escritos de elevada doctrina y de honda espiritualidad. De acuerdo a José Luis Caballero, profesor del Instituto de Filosofía Edith Stein de Granada, España, el concepto clave para entender su pensamiento es el espíritu. Para Stein, el espíritu significa apertura, tanto hacia la naturaleza como hacia la subjetividad ajena, y es lo que distingue al ser humano como tal.
Stein también desarrolló el concepto de la empatía, elemento que origina su programa filosófico temprano. Según esta filósofa, la empatía es la experiencia inmediata de sujetos distintos a nosotros mismos y de sus vivencias; y es en la experiencia intersubjetiva cuando nos damos cuenta de la jerarquía de valores de una persona. De hecho, Stein habla de la religiosidad como una experiencia empática con Dios.
Además de su labor filosófica, Edith dedicó buena parte de su tiempo a dictar conferencias sobre la mujer. Estaba convencida de que "no es por afán revanchista frente al varón como la mujer debe lograr su puesto en la sociedad moderna, sino prestando atención a lo que desde sí misma ya es". Incluso, para Stein la distinción entre hombre y mujer no es sólo corporal, sino espiritual.
En el simposio que es una de las primeras actividades previas a la creación del Centro Edith Stein- participaron el profesor de Filosofía UC Mariano Crespo quien se refirió a los aspectos fundamentales del método de Edith Stein; el Vice Decano de Teología UC Padre Rodrigo Polanco, con su conferencia "Los supuestos prácticos que Edith Stein encuentra en la lectura del Aeropaquita"; y la profesora de Teología UC Hermana Annelise Meis, quien profundizó en la relación con Tomás de Aquino. También expusieron los estudiantes y doctarandos Haddy Bello, Hermano Bernardo Álvarez, Cristina Bustamante, Agustina Serrano, María Paz Díaz, María Teresa Greene, Sofía Seguel y Eliana Martínez.
extraído: http://www.uc.cl/comunicaciones/site/artic/20100512/pags/20100512213243.php