O Estado e Histórico em Edith Stein e Hegel
Autora: Kátia Gardênia da Silva Coelho
Mestranda em Filosofia UECE/Funcap
Email: gardyinj@yahoo.com.br
Orientadora: Dra Maria Celeste de Sousa - FCF
Co - orientador: Mestre Gilfranco Lucena dos Santos - UFRB
O presente trabalho tem como objetivo explicitar segundo o pensamento fenomenológico de Edith Stein sobre a questão do Estado enquanto portador do acontecer histórico como instrumento da moralidade e da liberdade. Para tal empreendimento a autora busca analisar o pensamento Hegeliano, visto que, o filósofo apresenta o desenvolvimento do espírito na história pelo qual o Estado contribui para que a liberdade seja concretizada enquanto união da vontade subjetiva com a vontade racional. Desta maneira, o conteúdo da história tem o Estado como portador para a realização da moral que certamente concebe a história ao processo do desenvolvimento do espírito. Stein concordará quanto à questão de o Estado ter sua origem de um processo espiritual, entretanto, distanciará do filósofo sobre a posição de um Estado absoluto, na medida em que, o valor de toda realidade espiritual do indivíduo perpassa pelo Estado. Poderíamos destacar uma possível aproximação entre ambos quanto à questão do conceito de soberania, para o qual a soberania é do Estado e não do povo como era sustentada por Rousseau. Conclui-se que Hegel escreve uma filosofia da história com a intenção de resolver o problema da efetivação da liberdade no mundo e a razão na história é justamente essa busca da ideia da liberdade que se realiza através do Estado, enquanto Edith Stein a luz do método fenomenológico busca investigar a estrutura ôntica do Estado, pois não estava preocupada em fundamentar um Estado ideal ou universal.
Palavras – Chaves: Estado, História, Liberdade e Soberania.
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