Autora: Kátia Gardênia da Silva Coelho - Mestranda em filosofia UECE
E-Mail: gardyinj@yahoo.com.br
Orientadora: Professora Dra Maria Celeste de Sousa – FCF
Co-orientador Professor Mestre Gilfranco Lucena dos Santos- UFRB
Nossa intenção não é de fazer uma confrontação entre Edith Stein (1891- 1942) e Karl Marx (1818- 1883), contudo apresentamos pontos convergentes ou divergentes em ambos ao que concerne a questão da relação entre indivíduo e sociedade. Logo, pode-se perguntar: qual o papel do indivíduo para a sociedade? De que maneira o indivíduo pode está imerso no coletivo e resguardar a sua individualidade, ou mais propriamente a subjetividade? É justamente partindo de tais questionamentos que nos levam em busca de uma compreensão da intersubjetividade como fundante do mundo humano. De fato, ambos procuram conhecer o significado da natureza humana no âmbito das relações, visto que, o homem só se humaniza e se realiza na convivência social. Temos então Edith Stein, em geral, fazendo uso do método fenomenológico que tem como pretensão de averiguar a problemática do indivíduo no seu particular e comunitário. Enquanto Karl Marx, procura analisar a questão da alienação do indivíduo inserido em uma sociedade capitalista como reflexo das relações da vida social. Para Stein, a tentativa de compreender o núcleo do ser humano é necessária analisarmos a complexidade das experiências vividas pela pessoa na sociedade. Podemos concluir que os filósofos levantam a questão, apontam algumas diretrizes que possibilitem o indivíduo viver na sociedade e ser capaz de resguardar a sua individualidade em uma convivência coletiva. Marx nos fala de uma sociedade que já não tivesse o poder e o lucro como o maior valor para a sociedade, mas que fosse capaz de valorizar o ser genérico do homem, enquanto Stein nos apresenta uma sociedade que deixe manifestar o ser espiritual do homem para que ele possa agir na sociedade de forma consciente e livre.
Palavras-chave: alienação, massa, sociedade
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