quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
ACONTECEU
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Retiro de Natal para o mundo Acadêmico
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
VI Convegno Internazionale
VI Convegno Internazionale all'interno della Settimana di Filosofia
Ufficio Pastorale Universitaria, Vicariato di Roma
LA QUESTIONE DI DIO OGGI: MONOTEISMI IN DIALOGO
21 Novembre 2011
Camera dei Deputati, Sala delle Colonne, via Poli 19
organizzato dal
Centro Italiano di Ricerche Fenomenologiche
Enti promotori
Centro Italiano di Ricerche Fenomenologiche
Associazione Parlamentare Amici del Pakistan
Religions for Peace, Italia
Istituto di Studi Politici S. Pio V
American Jewish Committee, Italia
Associazione dei Pakistani Cristiani in Italia
Accademia per le Scienze Umane e Sociali
Associazione Italiana Edith Stein
link:http://centroitalianodiricerchefenomenologiche.files.wordpress.com/2011/11/brochure-convegno-presso-la-camera-dei-deputati.pdf
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
II CICLO DE CONFERÊNCIAS - FILOSOFIA DO DIREITO
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Livros sobre Edith Stein publicados pela editora Ad Solem (Paris)
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Fenomenologia e Psicologia em Edmund Husserl e Edith Stein: psicopatologia e psicologia clínica
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IPUSP realizou, de 26 a 30 de setembro, o curso de Pós Graduação PSC “Fenomenologia e Psicologia em Edmund Husserl e Edith Stein: psicopatologia e psicologia clínica” com as professoras Angela Ales Bello, Profª Emérita de História da Filosofia Contemporânea da Universitá Lateranense de Roma e Presidente do Centro Italiano di Ricerche Fenomenologiche, com sede em Roma, afiliado ao The World Phenomenology Institute (U.S.A.) e Jacinta Turolo Garcia, filósofa, pós doutora pelo Centro Italiano de Investigações fenomenológicas.
O curso, organizado pelo Prof. Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez, foi um encontro com alto nível de conhecimento histórico, filosófico e psicológico. Contando com a participação de professores, pesquisadores, alunos e profissionais das áreas da psicologia, filosofia e educação, tanto do estado de São Paulo, quanto de outros estados.
As 230 pessoas inscritas vieram atraídas tanto pelo objetivo do curso, que era aprofundar a perspectiva da fenomenologia como método e discutir suas contribuições para a psicopatologia e para os cuidados oferecidos em psicologia clínica; bem como pela excelência das professoras.
A Profª emérita Angela Ales Bello, é grande estudiosa da obra de Husserl e Edith Stein, e faz parte do Comitê Editorial de numerosas revistas italianas e estrangeiras como “Aquinas”, “Segni e Comprensione”, “Per la filosofia”, “Analecta Husserliana”, “Phenomenological Inquiry”, colabora com “Recherches Husserliennes” (Bélgica) e “Studien zur interkulturellen Philosophie”(Alemanha), “Axiomathes” (edita da Springer, Alemanha).
Uma de suas grandes qualidades como professora, é a forma simples e exemplificada com que apresenta conceitos filosóficos complexos, possibilitando a compreensão e o aproveitamento de todos. A professora conta com cerca de 400 publicações científicas, média de dez por ano. Em 2010 recebeu uma medalha de mérito pelo seu trabalho científico do presidente da república italiana, entregue pelo prefeito de Bari. (Ales Bello, A., Alfieri, F; Shahid, M. Edith Stein, Hedwig Conrad-Martius, Gerda Walther – Fenomenologia Della Persona, Della Vita e Della Comunitá. Edizioni Giuseppe Laterza di Giuseppe Laterza, p.8, 2010, pp.872)
A Irmã Jacinta Turolo Garcia, ex-Reitora da Universidade Sagrado Coração de Bauru, é grande conhecedora de Edith Stein, tendo se doutorado com a tese filosófica sobre a formação da pessoa humana na pedagogia e trabalha na tradução da obra completa de Edith Stein do idioma alemão para o idioma português.
Durante os dias do curso, as professoras apresentaram as bases da fenomenologia de Edmundo Husserl e Edith Stein, comentaram sobre os aspectos essenciais da pessoa humana, discutindo temas como subjetividade e intersubjetividade; empatia; alteridade; responsabilidade moral; amor; bem e ódio, mal; comunidade e formação humana. Neste sentido, uma das grandes contribuições trazidas pelo evento, foi a apresentação de bases filosóficas rigorosas para a compreensão do ser humano, oferendo critérios importantes para uma reflexão a respeito de práticas psicológicas, educativas e de saúde, favorecendo, assim, trabalhos que contemplem a estrutura da pessoa humana em sua complexidade.
As professoras trouxeram também reflexões filosóficas no que se refere à psicopatologia, em especial, comentando as bases históricas dos estudos do médico suíço Ludwig Binswanger e apontando semelhanças e diferenças entre o pensamento deste estudioso e os de Edmund Husserl, Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, e Martin Heidegger, com uma importante contextualização para os estudos de psicopatologia.
O curso possibilitou ainda, análises filosóficas de experiências práticas, como o filme “a missão” (Filme de Roland Joffé, com Robert De Niro e Jeremy Irons), onde a professora Ales Bello mostra exemplos de empatia, das relações entre jesuítas, indígenas da América do sul, portugueses e espanhóis, quando consideravam um menino índio que cantava como não sendo humano! E também apresentou estudos de caso de psicopatologia descritos por Binswanger nos seguintes livros: Melancolia e Mania - Studi fenomenologici. Universitá Bollati Boringhieri, 2006, e o livro Se, Il Caso Ilse, 2009 e o Caso Ellen West. Assim a filósofa se dirigiu com abertura para reflexões fenomenológicas em psicopatologia, sobre casos de transtornos alimentares e suicídio, psicose esquizofrênica, mania e depressão.
No último dia, foram apresentados exemplos de pesquisas que estão sendo desenvolvidas na área da fenomenologia no contexto brasileiro, em especial na Universidade de São Paulo. Dentre elas, podemos citar as contribuições do olhar fenomenológico para estudos de caso em psicologia, realizado pelo aluno de iniciação científica Marcos Tamaki, bolsista RUSP; e da aluna Sheila De Marchi, bolsista FAPESP, sobre as experiências de atividades artísticas em grupo com pessoas em sofrimento psiquiátrico, apresentados pelo Professor Andrés e com um diálogo com Marcos Tamaki.
O terceiro trabalho apresentado pela recém doutora, Nara Helena Lopes Pereira Silva, com orientação da Profª Drª Carmen Lúcia Cardoso da FFCLRP-USP, apresentando as contribuições do pensamento de Edith Stein à Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família, tese esta que foi premiada com menção honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2011, na área de ciências humanas; seu trabalho foi financiado pela FAPESP, com estágio-sanduíche de um ano na Itália – apoio Capes/CNPq, sob co-orientação da Profª Angela Ales Bello.
O curso foi de extrema importância para a formação acadêmica de alunos e profissionais interessados. A troca entre professores, pesquisadores, profissionais e alunos da pós-graduação do IPUSP, que não usam esse método, também foi muito valiosa, evidenciando a importância do intercambio cientifico, cultural e educacional resultante da atividade organizada pelo Prof. Dr. Andrés Antúnez, contribuindo de diversas formas para a divulgação, contribuir com o desenvolvimento da comunidade cientifica e oferecendo tal conhecimento para a sociedade.
Além da organização do curso presencial, as aulas também estão disponíveis online pela IPTV-USP-Experimental e Youtube (Fenomenologia e Psicologia em Edmund Husserl e Edith Stein), com o objetivo de difundir e divulgar a riqueza decorrente deste curso de pós-graduação. Assim, são muitas as possibilidades que se abrem para o estudo da psicologia, a partir dos fundamentos filosóficos da psicologia e de um novo campo de investigações, que o professor Andrés denomina de método fenomenológico-clínico.
Apoio: Pró-Reitoria de Pós-graduação da USP, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da USP – CCP. Agradecimentos: ao Consulado Italiano no Brasil; e aos colegas brasileiros: Suzana Filizola Brasiliense Carneiro e José Mario Brasiliense Carneiro; Maristela Vendramel, Nara Helena Lopes Pereira Silva; Ao Serviço de Informática: Chefe de Seção Técnica Katia Cristina Pinto e, Rodrigo Marinangello de Vasconcellos, Eduardo Okamura e Sidney Terlizzi; às Secretárias Claudia Rocha, Cícera Eloi e Ana Maria Sanchez Garcia.
O Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IPUSP realizou, de 26 a 30 de setembro, o curso de Pós Graduação PSC “Fenomenologia e Psicologia em Edmund Husserl e Edith Stein: psicopatologia e psicologia clínica” com as professoras Angela Ales Bello, Profª Emérita de História da Filosofia Contemporânea da Universitá Lateranense de Roma e Presidente do Centro Italiano di Ricerche Fenomenologiche, com sede em Roma, afiliado ao The World Phenomenology Institute (U.S.A.) e Jacinta Turolo Garcia, filósofa, pós doutora pelo Centro Italiano de Investigações fenomenológicas.
O curso, organizado pelo Prof. Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez, foi um encontro com alto nível de conhecimento histórico, filosófico e psicológico. Contando com a participação de professores, pesquisadores, alunos e profissionais das áreas da psicologia, filosofia e educação, tanto do estado de São Paulo, quanto de outros estados.
Por Andrés Eduardo Aguirre Antúnez
extraído:http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3184%3Afenomenologia-e-psicologia-em-edmund-husserl-e-edith-stein-psicopatologia-e-psicologia-clinica&catid=44%3Anoticias&Itemid=95〈=pt
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Mini-curso 'O problema dos universais em Tomás de Aquino'
Tomás de Aquino,a partir da ambiguidade com que
ela aparece em sua obra, significando ora a
universalidade de um conceito, ora a essência
absolutamente considerada.
Ministrante: Prof. Dr. Marco Aurélio Oliveira da Silva
Local: UNIFESP - Campus de Guarulhos, sala 1
Data: 07 a 09 de novembro de 2011
Horário: 10h às 13h.
Organização: Depto. de Filosofia da UNIFESP -
Prof. Dr. Juvenal Savian Filho
domingo, 11 de setembro de 2011
PERDER PARA GANAR - EL ITINERARIO DE LA BEATA TERESA BENEDICTA DE LA CRUZ
Fr. Camilo Maccise, OCD y Fr. Joseph Chalmers, O. Carm.
con motivo de su canonización Roma - 1998
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
COMUNICADO
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Discurso do Papa aos professores universitários
* * *
Senhor Cardeal Arcebispo de Madrid,
Queridos Irmãos no Episcopado,
Queridos Padres Agostinianos,
Queridos professores e Professoras,
Distintas Autoridades,
Meus amigos!
Com regozijo esperava este encontro convosco, jovens professores das universidades espanholas, que prestais uma colaboração esplêndida para a difusão da verdade em circunstâncias nem sempre fáceis. Saúdo-vos cordialmente e agradeço as amáveis palavras de boas-vindas e também a música executada que ressoou maravilhosamente neste mosteiro de grande beleza artística, testemunho eloquente durante séculos de uma vida de oração e estudo. Neste lugar emblemático, razão e fé fundiram-se harmoniosamente na pedra austera para modelar um dos monumentos mais renomados de Espanha.
Saúdo também com particular afecto quantos participaram nestes dias no Congresso Mundial das Universidades Católicas, em Ávila, sob o lema: «Identidade e missão da Universidade Católica».
Encontrar-me aqui no vosso meio faz-me recordar os meus primeiros passos como professor na Universidade de Bonn. Quando ainda se sentiam as feridas da guerra e eram muitas as carências materiais, a tudo supria o encanto de uma actividade apaixonante, o trato com colegas das diversas disciplinas e o desejo de dar resposta às inquietações últimas e fundamentais dos alunos. Estauniversitas, que então vivi, de professores e estudantes que procuram, juntos, a verdade em todos os saberes ou – como diria Afonso X, o Sábio – esse «ajuntamento de mestres e escolares com vontade e capacidade para aprender os saberes» (Sete Partidas, partida II, título XXXI), clarifica o sentido e mesmo a definição da Universidade.
No lema da presente Jornada Mundial da Juventude - «Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2, 7) -, podeis também encontrar luz para compreender melhor o vosso ser e ocupação. Neste sentido, como escrevi aos jovens na Mensagem preparatória para estes dias, os termos «enraizados, edificados e firmes» falam de alicerces seguros para a vida (cf. n. 2).
Mas onde poderão os jovens encontrar estes pontos de referência numa sociedade vacilante e instável? Às vezes pensa-se que a missão dum professor universitário seja hoje, exclusivamente, a de formar profissionais competentes e eficientes que satisfaçam as exigências laborais de cada período concreto. Diz-se também que a única coisa que se deve privilegiar, na presente conjuntura, é a capacitação meramente técnica. Sem dúvida, prospera na actualidade esta visão utilitarista da educação mesmo universitária, difundida especialmente a partir de âmbitos extra-universitários. Contudo vós que vivestes como eu a Universidade e que a viveis agora como docentes, sentis certamente o anseio de algo mais elevado que corresponda a todas as dimensões que constituem o homem. Como se sabe, quando a mera utilidade e o pragmatismo imediato se erigem como critério principal, os danos podem ser dramáticos: desde os abusos duma ciência que não reconhece limites para além de si mesma, até ao totalitarismo político que se reanima facilmente quando é eliminada toda a referência superior ao mero cálculo de poder. Ao invés, a genuína ideia de universidade é que nos preserva precisamente desta visão reducionista e distorcida do humano.
Com efeito, a universidade foi, e deve continuar sendo, a casa onde se busca a verdade própria da pessoa humana. Por isso, não é uma casualidade que tenha sido precisamente a Igreja quem promoveu a instituição universitária; é que a fé cristã nos fala de Cristo como o Logos por Quem tudo foi feito (cf. Jo1, 3) e do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Esta boa nova divisa uma racionalidade em toda a criação e contempla o homem como uma criatura que compartilha e pode chegar a reconhecer esta racionalidade. Deste modo, a universidade encarna um ideal que não deve ser desvirtuado por ideologias fechadas ao diálogo racional, nem por servilismos a um lógica utilitarista de simples mercado, que olha para o homem como mero consumidor.
Aqui está a vossa importante e vital missão. Sois vós que tendes a honra e a responsabilidade de transmitir este ideal universitário: um ideal que recebestes dos vossos mais velhos, muitos deles humildes seguidores do Evangelho e que, como tais, se converteram em gigantes do espírito. Devemos sentir-nos seus continuadores, numa história muito diferente da deles mas cujas questões essenciais do ser humano continuam a exigir a nossa atenção convidando-nos a ir mais longe. Sentimo-nos unidos com eles, nesta cadeia de homens e mulheres que se devotaram a propor e valorizar a fé perante a inteligência dos homens. E, para o fazer, não basta ensiná-lo, é preciso vivê-lo, encarná-lo, à semelhança do Logos que também encarnou para colocar a sua morada entre nós. Neste sentido, os jovens precisam de mestres autênticos: pessoas abertas à verdade total nos diversos ramos do saber, capazes de escutar e viver dentro de si mesmos este diálogo interdisciplinar; pessoas convencidas sobretudo da capacidade humana de avançar a caminho da verdade. A juventude é tempo privilegiado para a busca e o encontro com a verdade. Como já disse Platão: «Busca a verdade enquanto és jovem, porque, se o não fizeres, depois escapar-te-á das mãos» (Parménides, 135d). Esta sublime aspiração é o que de mais valioso podeis transmitir, pessoal e vitalmente, aos vossos estudantes, e não simplesmente umas técnicas instrumentais e anónimas nem uns dados frios e utilizáveis apenas funcionalmente.
Por isso, encarecidamente vos exorto a não perderdes jamais tal sensibilidade e encanto pela verdade, a não esquecerdes que o ensino não é uma simples transmissão de conteúdos, mas uma formação de jovens a quem deveis compreender e amar, em quem deveis suscitar aquela sede de verdade que possuem no mais fundo de si mesmos e aquele anseio de superação. Sede para eles estímulo e fortaleza.
Para isso, é preciso ter em conta, em primeiro lugar, que o caminho para a verdade completa empenha o ser humano na sua integralidade: é um caminho da inteligência e do amor, da razão e da fé. Não podemos avançar no conhecimento de algo, se não nos mover o amor; nem tampouco amar uma coisa em que não vemos racionalidade; porque «não aparece a inteligência e depois o amor: há o amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor» (Caritas in veritate, 30). Se estão unidos a verdade e o bem, estão-no igualmente o conhecimento e o amor. Desta unidade deriva a coerência de vida e pensamento, a exemplaridade que se exige de todo o bom educador.
Em segundo lugar, havemos de considerar que a verdade em si mesma está para além do nosso alcance. Podemos procurá-la e aproximar-nos dela, mas não possuí-la totalmente; antes, é ela que nos possui a nós e estimula. Na actividade intelectual e docente, a humildade é também uma virtude indispensável, pois protege da vaidade que fecha o acesso à verdade. Não devemos atrair os estudantes para nós mesmos, mas encaminhá-los para essa verdade que todos procuramos. Nisto vos ajudará o Senhor, que vos propõe ser simples e eficazes como o sal, ou como a lâmpada que dá luz sem fazer ruído (cf. Mt 5, 13).
Tudo isto nos convida a voltar incessantemente o olhar para Cristo, em cujo rosto resplandece a Verdade que nos ilumina; mas que é também o Caminho que leva à plenitude sem fim, fazendo-Se caminhante connosco e sustentando-nos com o seu amor. Radicados n’Ele, sereis bons guias dos nossos jovens. Com esta esperança, coloco-vos sob o amparo da Virgem Maria, Trono da Sabedoria, para que Ele vos faça colaboradores do seu Filho com uma vida repleta de sentido para vós mesmos, e fecunda de frutos, tanto de conhecimento como de fé, para vossos alunos.
[Copyright 2011 - ©Libreria Editrice Vaticana]
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Disciplina de Pós-Graduação
PSC 5922-1 Fenomenologia e Psicologia em Edmund Husserl e Edith Stein: psicopatologia e psicologia clínica. (02 créditos).
Profª Emérita de História da Filosofia Contemporânea da Universitá Lateranense de Roma, Itália. Presidente Centro Italiano di Ricerche Fenomen
ologiche (Roma), afiliado ao The World Phenomenology Institute (U.S.A.). Faz parte do Comitê Editorial de numerosas revistas italianas e estrangeiras como “Aquinas”, “Segni e Comprensione”, “Per la filosofia”, “Analecta Husserliana”, “Phenomenological Inquiry”, colabora com “Recherches Husserliennes” (Belgica) e “Studien zur interkulturellen Philosophie” (Germania), “Axiomathes” (edita da Springer, Germania).
Jacinta turolo Garcia Pós-doutorado - Centro Italiano de Ricerche Fenomenologiche. Ex-Reitora da Universidade Sagrado Coração, Bauru. Trabalha na tradução da obra completa de Edith Stein do idioma alemão para o português.
OBJETIVOS: Aprofundar a perspectiva da fenomenologia como método e as contribuições à psicopatologia e aos cuidados oferecidos em psicologia clínica, na área das pesquisas clínicas e psicoterapias.
Datas: 26, 27, 28, 29 e 30 de setembro de 2011 - Horário: 09h00 às 12h00
Local: Anfiteatro do Bloco G do Instituto de Psicologia da USP (www.ip.usp.br)
Inscrições: até o dia 23/setembro/2011. Por email ippsc@usp.br indicar no Assunto: PSC 5922-1 inscrição, enviar nome completo e email para contato. Vagas limitadas!
Alunos regulares: Secretaria de Departamento de Psicologia Clínica – com formulário assinado pelo orientador. * A disciplina será proferida em italiano com tradução consecutiva
* Certificado de presença aos participantes. Organização: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IPUSP. Prof. Responsável: Andrés Eduardo Aguirre Antúnez
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
BENTO XVI SOBRE EDITH STEIN: MÁRTIR DO NAZISMO POR AMOR A DEUS E A SEU POVO
Cidade do Vaticano, 09 ago (RV) - A Igreja celebra, nesta terça-feira, a festa litúrgica de Santa Teresa Benedita da Cruz, no século, Edith Stein, co-padroeira da Europa. Filósofa judia alemã converteu-se ao cristianismo em 1921, após ter lido a autobiografia de Santa Teresa d'Avlia. Morreu em 1942 em Auschwitz, junto à irmã Rosa.
Mais vezes Bento XVI deteve-se, em suas catequeses, sobre essa extraordinária figura de mártir. Foram comoventes as palavras que o Papa pronunciou sobre a co-padroeira da Europa, por ocasião da visita ao campo de concentração nazista de Auschwitz, em maio de 2006.
No "horror da noite" da II Guerra Mundial, jamais perdeu de vista "a esperança, o Deus da vida e do amor". Edith Stein é uma mártir do nosso tempo, ressalta Bento XVI. Mártir porque seguiu o Senhor até o fim, e assim venceu o ódio e a violência.
Edith Stein, refugiada num convento carmelita na Holanda, teve a possibilidade de fugir da fúria nazista, mas não quis trair o seu povo: mesmo convertida ao catolicismo, sentiu-se filha de Israel e quis partilhar o seu destino até o fim.
Por isso, na memorável e comovente visita a Auschwitz, o Papa, filho da Alemanha, se deteve, justamente, sobre o testemunho de Edith Stein:
"Como cristã e judia, ela aceitou morrer junto com o seu povo e por ele. Os alemães, que então foram trazidos a Auschwitz-Birkenau e aqui morreram, eram vistos como o opróbrio da nação. Agora, porém, nós os reconhecemos com gratidão como as testemunhas da verdade e do bem, que também em nosso povo não haviam desaparecido. Agradecemos a essas pessoas porque não se submeteram ao poder do mal e agora se encontram diante de nós como luzes numa noite escura." (Auschwitz, 28 de maio de 2006)
Como filósofa, aluna de Husserl, Edith Stein sempre esteve em busca da verdade. E a encontrou na Cruz e compreendeu que a verdade é uma Pessoa: Jesus Cristo. Somente tomando a Cruz podemos acolher a vontade do Senhor, mesmo diante dos sofrimentos mais terríveis – foi o seu ensinamento. "Quanto mais se faz trevas em torno a nós – dizia Edith Stein –, mais devemos abrir o coração à luz que vem do alto":
"A santa carmelita Edith Stein testemunhou-nos isso num tempo de perseguição. Assim escrevia do Carmelo de Colônia, em 1938: "Hoje entendo... o que significa ser esposa do Senhor no sinal da cruz, embora jamais se possa compreender isso totalmente, vez que é um mistério..." (Angelus, 20 de junho de 2010)
Edith Stein, como São Maximiliano Maria Kolbe – também ele vítima do horror nazista –, revelam-nos qual é a lógica do martírio: a morte de Jesus, o "seu sacrifício supremo de amor":
"É a lógica do grão de trigo que morre para germinar e dar vida (cfr. Jo 12,24). Jesus é o grão de trigo vindo de Deus, o grão de trigo divino, que se deixa cair na terra, que perece, que morre e, justamente por isso, se abre e assim pode dar fruto na vastidão do mundo." (Audiência Geral, 11 de agosto de 2011)
"Se lermos a vida dos mártires – observou o Papa, justamente pensando em figuras como Edith Stein e Maximiliano Maria Kolbe – ficaremos surpresos com a serenidade e a coragem deles ao enfrentar o sofrimento e a morte." A graça de Deus "não suprime ou sufoca a liberdade de quem enfrenta o martírio, mas, pelo contrário, a enriquece e a exalta" – reitera Bento XVI:
"O mártir é uma pessoa sumamente livre, livre em relação aos poderes do mundo. Uma pessoa livre que num único ato definitivo doa a Deus toda a sua vida, e num supremo ato de fé, de esperança e de caridade, se abandona nas mãos de seu Criador e Redentor; sacrifica a sua vida para ser associado num modo total ao Sacrifício de Cristo na Cruz. Numa palavra: o martírio é um grande ato de amor em resposta ao imenso amor de Deus." (Audiência Geral, 11 de agosto de 2010) (RL)