terça-feira, 24 de novembro de 2009
CELEBRAÇÃO DO 4º ANO DO GT EDITH STEIN
CELEBRAÇÃO DO 4º ANIVERSÁRIO DO GRUPO DE ESTUDO EDITH STEIN.
HOJE É DIA DE REDERMOS NOSSA GRATIDÃO A TODOS OS NOSSOS COLABORADORES DIRETOS E INDIRETOS, A TODOS QUE ACREDITARAM E ACREDITAM NOS NOSSOS ESFORÇOS. NÃO PODEMOS ESQUERCER DOS NOSSOS SEGUIDORES, OS BLOGUEIROS QUE NOS ALEGRAM COM SUAS VISITAS, COMENTÁRIOS, SUGESTÕES ETC. HOJE NÓS JÁ PASSAMOS DE 3615 ACESSOS E QUEREMOS CRESCER AINDA MAIS.
NOSSO AGRADECIMENTO ESPECIAL A Profª. Drª Ir. JACINTA TUROLO GARCIA, QUE DE BOM GRADO TORNOU-SE NOSSA COLABORADORA INTERNACIONAL E NÃO SÓ ISSO NOS LANÇOU NO CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL, NOSSOS SINCEROS AGRADECIMENTOS.
POR FIM QUEREMOS IR MAIS ADIANTE NOS LANÇARMOS NESTE MAR PROFUNDO QUE É O PENSAMENTO STENIANO E QUIÇÁ TORNAR NOSSO SONHO UMA REALIDADE QUE É A CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA STEINIANA.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
HOMENAGEM PELA PASSAGEM DOS 4 ANOS DO GT EDITH STEIN
Edith Stein.
(Ramirez Silva)
Caminhando no mundo,
Em busca da verdade,
O mundo é minha consciência:
Epoché, intencionalidade.
Talvez Deus possa existir
Sou eu que não percebo.
Vou buscar dentro de mim
Fenomenologia: o conceito.
Avez Crux, spes única:
A verdade eu encontrei.
A razão e fé caminham juntas
Dos judeus, Jesus é rei.
Filosofia cristã
Nos prepara para fé.
A noite vai adiantada,
Em busca daquele que é.
Na alma feminina,
A primazia da formação.
Cada pessoa é única,
Riqueza sem comparação.
Avez Crux, spes única:
A verdade eu encontrei.
A razão e fé caminham juntas.
Dos judeus, Jesus é rei.
A verdade e Deus,
Uma única direção.
Quem busca a verdade
Busca a Deus saiba ou não.
Na ciência da cruz
Uma resposta universal:
Os sofrimentos da vida
Com amor destroem o mal.
NOVAS CONQUISTAS
QUATRO MEMBROS DO GRUPO FORAM ACEITOS OFICIALMENTE NO "DIRETÓRIO DOS GRUPOS DE PESQUISA NO BRASIL" VINCULADO AO CNPQ.
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=00407018KU1B4D
COMO PESQUISADORA:
Profª. Dra. Ursula Anne Matthias
COMO ESTUDANTES:
Kátia Gardênia da Silva Coelho
José Roberto de Almeida Freire
Moisés Rocha Farias
Um olhar interdisciplinar sobre a subjetividade humana.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
PUC do Rio promove palestra sobre Edith Stein
O Centro Loyola de Fé e Cultura da PUC – Rio vai promover uma palestra sobre Edith Stein, no dia 17 de novembro. O programa inclui os temas: vida e obra de Edith Stein, o conceito de ser humano, Estado e Justiça e as semelhanças entre Simone Weil, Hannah Arendt e Edith Stein.A palestra será ministrada pela Drª. Maria Lúcia Salles Gyrão, advogada, Mestre em Direito Privado e Filosofia pela UFRJ, doutoranda em Filosofia pela UFRJ e Professora de Direito da Universidade Candido Mendes.O evento será das 19 às 21 horas, na residência João XIII, que fica na Rua Bambina, nº 155, em Botafogo. A entrada é gratuita.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
LA CIUDAD UNIVERSITARIA DE GREIFSWALD DEDICA UN COMPLEJO RESIDENCIAL A LA SANTA CARMELITA
Communicationes
domingo, 8 de novembro de 2009
A SOCIOLINGUÍSTICA NA FILOSOFIA DE EDITH STEIN
KÁTIA GARDÊNIA DA SILVA COELHO
A linguagem sempre mereceu atenção por parte dos filósofos. Basta citar o exemplo de Platão ao referir-se sobre a língua como instrumento que se ajusta ao objeto. A filósofa Edith Stein (1891-1942) também não ficou indiferente a essa questão muito embora não tenha se manifestado dedicadamente em uma obra específica, entretanto, encontramos vestígios na obra Ser finito y Ser Eterno sobre a possibilidade da sociolingüística na filosofia steiniana. No entanto, ousamos dizer ela perpassa com o olhar fenomenológico uma análise sobre a linguagem e seus variantes. Por isso é possível apontar essa preocupação em sua filosofia e sugerir suas possíveis contribuições.Para isso Edith Stein, o principal ponto é a análise fenomenológica das significações das palavras em uma multiplicidade de intenções sensíveis para daí extrair sua essência.Sabemos que a filósofa se fundamenta na fenomenologia de Edmund Husserl ao refletir as formas do conhecimento enquanto caráter da intencionalidade de um dado objeto e sua mediação do sentido que se aplica a palavra, ou seja, como posso refletir o significado ou o sentido das categorias ao que concerne uma conexão interna entre elas que nos seja compreensível a estrutura essencial enquanto tal.Nesse sentido, poderíamos considerar que a perspectiva de Edith Stein tem como pretensão, na medida do verossímil, enveredar no interior do campo do ser, na “vida-do-eu” e sua relação sobre as essências da experiência para uma compreensão da linguagem que possa revelar algo sobre o ser.Portanto, Edith Stein atribui centralidade na análise fenomenológica das variações lingüísticas como possibilidade de revelar algo sobre o sentido do ser ao captarmos as essências, que representam um leque de conhecimento dos nomes dos diferentes conteúdos de experiências.Entretanto, é possível falarmos da linguagem como forma de compreensão entre a filosofia do “nosso tempo”(sec.xx) e a filosofia da Idade Média em especial Tomás de Aquino em que poderiam unir-se em uma mesma corrente da filosofia perene.[1] Nessa perspectiva, a reflexão que pretendemos desenvolver nasce da pergunta sobre o problema do ser, visto que, perpassa tanto o pensar dos “antigos mestres, e não somente com eles, mas também com os que a sua maneira, voltam a ocupar-se do tema na época atual.”[2]
Queremos especificar desde já que, quando nos referimos à questão da sociolingüística na filosofia de Edith Stein, temos em mente algo de especificamente de procurar descobrir o sentido do ser, onde devemos nos colocar a problemática da sua essência. Nesse sentido a filósofa não deixa de lado o olhar fenomenológico sobre o ser humano na tentativa de compreender a essencialidade humana como um todo:através das diversas maneiras que a consciência intui os fenômenos ;e sendo assim, revela-se uma investigação entorno das múltiplas formas do refletir humano com o desejo de abarcar o sentido do ser.Por exemplo, a linguagem, o relacionar-se com o os outros, com o mundo e com Deus.Portanto, pretendemos evidenciar os vestígios sociolingüísticos no pensamento steiniano em específico na obra Ser finito y Ser Eterno.
Começaremos sob o aspecto da linguagem a cerca das dificuldades da expressão lingüística como proposta de uma abertura ao diálogo entre a filosofia da Idade Média e a nova filosofia do século xx, mas tocamos aqui na espinha dorsal da questão: como falar de um diálogo comum em meio a diferentes linguagens, e ao mesmo tempo de uma corrente de pensamento da filosofia perene? Primeiramente, precisamos encontrar a língua em que possam compreender-se mutuamente, entretanto “vivemos realmente em meio de uma confusão babilônica de línguas.” [3]
É quase impossível tratarmos de um termo em que haja uma compreensão entre si, diante do distanciamento dos términos técnicos que Santo Tomás falava com sua própria linguagem para o entendimento do filósofo atual, porém temos a questão do ser que reaparece no interior da filosofia do nosso tempo, visto que a fenomenologia de Husserl e Scheler abordam o problema do ser, depois, a filosofia da existência de Heidegger onde nos levam ao diálogo entre tais pensadores. Pois, a análise aqui proposta é justamente captar aquilo que contribua para uma maior compreensão sobre o sentido do ser.
Este processo se justifica porque a filósofa tem como pretensão de investigar e aproximar, a filosofia de Tomás e a filosofia do século xx ao enveredar na questão do ser para analisar o sentido e a possibilidade de uma filosofia cristã.Portanto, sabemos que a linguagem faz parte do ser humana e desempenha papel importante para a cultura de um povo.”As línguas se desenvolvem segundo o espírito dos povos, porque são a condensação e a expressão de sua vida; a multiplicidade dos povos e suas qualidades devem refletir-se nelas.”[4] Neste contexto, Edith Stein cita o exemplo dos gregos que criaram sua própria forma de linguagem: a filosofia sendo a marca do espírito desse povo e que ao pensarmos em filosofia temos que nos reportarmos aos gregos, dessa forma para adentrar a reflexão sobre o ser devemos buscar entrar em diálogo com os antigos mestres que está por trás destas palavras um leque de conhecimento.Com isso a autora pretende mostrar que a filosofia é um corpo de pensamento tendo por interesse a verdade total, então, se o cristianismo apresenta-se no contexto histórico, do ponto de vista da filosofia podemos analisar os dados das revelação sob o olhar da razão e extrair o estado cristão da filosofia, já que a fé representa uma abertura de horizonte como auxílio a compreensão do sentido do ser.
Desta maneira, a sociolingüística na filosofia steiniana, tem como caráter de mostrar uma investigação em torno das múltiplas formas do refletir humano através de um entendimento do que seja uma filosofia cristã tanto para os crentes quanto os não crentes, enquanto possibilidade de abertura para o absoluto, para si e para o outro.
Com efeito, podemos dizer a linguagem é parte do ser humano, ou seja, cada um de nós já nasce com ela, basta apenas vivenciá-la no meio para desenvolvê-la. Para isso, Edith Stein traz consigo uma abordagem de interpretação da linguagem não somente sobre a visão da filosofia cristã, mas deve-se incluir um olhar fenomenológico sob a linguagem para uma compreensão da estrutura essencial enquanto tal. Por exemplo: ao falar de essencialidade nos leva a compreender o sentido último nas palavras, ou seja, o que no centro de toda compreensibilidade, é justamente o que revela a compreensão e o entendimento da língua.[5] Assim Edith Stein elabora uma filosofia como um corpo de conhecimento em que ela não faz um recorte do mundo, mas visa o todo, ao investigar o ser humano em seus vários aspectos de conhecimento desvelando uma maior compreensão da realidade.
Por essa razão há de se tomar outro ponto de partida do pensamento steiniano sobre a sociolingüística ao permitir caminhar na busca do conhecimento da estrutura do ser humano capaz de mergulhar no núcleo do indivíduo, aquilo que é de mais profundo da alma no horizonte e abertura com o transcendente, com o outro(empatia) para um reconhecimento da alteridade do outro que envolve as diversas formas do expressar humano tendo como desfecho no atuar consciente na história, para uma maior participação na sociedade.
[1] .EDITH STEIN, Ser finito y Ser Eterno,ensayo de uma ascensión al sentido del ser, 1994,24.
[2].”Volver a pensar activamente junto com los antigos maestros, y no solo com ellos, sino también com los que, a su maneira, vuelven a ocuparse del tema em época actual.”Ser finito y Ser terno,29.
[3].”Vivimos realmente em médio de uma confusión babilônica de lenguas.”Ser finito y Ser Eterno,25.
[4].”Las lenguas se desarrollan según el espíritu de los pueblos, porquer son la condesación y la expresión de su vida; la multiplicidad de lo pueblos y su cualidades deben reflejarse em ellas.”Ser finito y Ser Eterno,25.
[5].Ser finito y Ser Eterno,57.
domingo, 1 de novembro de 2009
ESPECIAL- DELEGADA ENVIADA AS CONFERÊNCIAS COM ANGELA ALES BELLO EM SÃO PAULO.
Tivemos a honra de sermos convidados para participar de dois encontros de filosofia no mês de Outubro em São Paulo com a presença ilustre de Ângela Ales Bello e Ir. Jacinta Turolo Garcia que aconteceram nas instituições (USP e UNIFAI) com os temas: Edith Stein e o acolher o outro, o diferente, o estranho; A antropologia filosófica de Edith Stein e o mundo contemporâneo.
Depois de muitas correspondências por e-mail com Ir. Jacinta e Ilana Novinsky , o grande dia Chegou. Enviamos nossa delegada representando o Grupo de Trabalho Edith Stein com o apoio da Faculdade Católica de Fortaleza, a Bacharel Kátia Gardênia, que participou em São Paulo de um encontro sobre o pensamento de Edith Stein.
Nossa delegada nos falará de sua impressão dos encontros:
"O primeiro momento foi de conhecimento do andamento do grupo e sobre a possibilidade de haver o primeiro colóquio de filosofia a cerca do pensamento steiniano em Fortaleza. É com muita alegria que partilho esta oportunidade, visto que, o nosso grupo perpassa por uma nova fase de crescimento e amadurecimento na busca de ampliar seus horizontes de pesquisas sobre a filosofia steiniana e vejo isso como resultado do trabalho em equipe dos membros.
Em segundo momento, tive a graça de contemplar a simplicidade e clareza do modo como Ângela e Ir Jacinta descrevem o itinerário percorrido pela autora sobre a reflexão do olhar fenomenológico e a preocupação para uma compreensão a cerca da estrutura do ser humano partindo das vivências cotidianas como abertura para o transcendente, para o outro, ou seja, o reconhecimento da alteridade do outro sob duas vias: uma horizontal como transcendência de abertura para o ser humano e a outro no plano vertical que nos leva ao encontro com o divino como proposta de uma análise do comportamento humano.
A ênfase dada a essa temática é o estudo do paradoxo do ser humano que é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto da pesquisa. Sujeito ativo e capaz de refletir de que é coisa e como objeto dessa pesquisa diante da dualidade: particularidade e universalidade em olhar o ser humano de dentro e de fora procurando mergulhar no núcleo do indivíduo, no elemento mais profundo onde encontramos a marca do divino. Deste modo, podemos concluir a preocupação de Edith Stein pela pessoa humana e pela a realidade que a envolve a conduz enveredar e afrontar seja diretamente ou indiretamente no universo humano pretendendo analisar a pessoa como um todo, fruto de sua preocupação política e antropológica.
Agradeço de coração em nome dos membros do grupo, a todos aqueles que nos proporcionaram seja direta ou indiretamente essa rica oportunidade de conhecimento. Que Edith Stein os retribua com sua intercessão junto ao Deus da revelação Jesus Cristo."
Dependências internas da UNIFAI
Declaração de participação
NOSSOS SINCEROS AGRADECIMENTOS A IR. JACINTA PELO CONVITE A NÓS FEITO BEM COMO A ILANA NOVINSK PELO APOIO E INCENTIVO E DE MANEIRA ESPECIAL A FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA NA PESSOA DA COORDENADORA DO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA A PROFª. Ms. jANINE BARREIRA PELO APOIO FINANCEIRO E POR ACREDITAR NA POTENCIALIDADE DO GRUPO DE TRABALHO EDITH STEIN.